Carolina caminhou até a beira da cama, olhando para Tiago com preocupação.
Tiago não se ousava mover, ao ver Carolina, ele levantou imediatamente as mãos para cobrir o ferimento, chorando.
— Mãe, não olhe, Tiago está bem.
Sebastião limpou e enfaixou o ferimento de Tiago com um pedaço de algodão médico, franzindo a testa.
— Cuide bem da criança.
— Obrigada... obrigada, Dr. Sebastião. — Carolina agradeceu rapidamente, abraçando Tiago. — Desculpe, eu... cheguei tarde.
Tiago, com os olhos vermelhos, olhou para José. Seus olhos, ainda tímidos, se abriram, mas ele não conseguiu chamar de “papai”.
José olhou para Tiago. O rosto pálido da criança, sem cor, e os olhos inchados de tantas lágrimas, causaram uma dor inexplicável em seu peito.
José se aproximou e pegou Tiago nos braços.
— Está doendo?
Tiago se aninhou no ombro de José, afetuosamente.
— Não dói...
José olhou para Cátia com um olhar fulminante.
— Você quer morrer?
Júlia, que inicialmente pensava que José estava ali para ajudar Cátia,