Até José sabia que apenas uma certidão de casamento poderia dar a ela a confiança necessária para a colaboração.
Carolina sorriu amargamente, sentindo os olhos arderem e as lágrimas se acumulando.
Ela e José também tinham um relacionamento de casamento por conveniência, semelhante ao de Marcos e Cátia.
Era realmente triste.
No entanto, a segurança e o respeito que José lhe oferecia eram coisas que Marcos não conseguia proporcionar.
— Pense bem. — Marcos insistiu para que Carolina refletisse melhor.
Ele sabia que Lídia não permitiria que Carolina trabalhasse na Santos, e que Pedro não a deixaria em paz depois de sair da prisão.
Além disso, a Família Reis e a própria Cátia certamente trariam problemas para Carolina uma vez que também saísse da prisão.
Se Carolina não estivesse ao seu lado, ele temia que ela se machucasse.
— Marcos, eu tenho minha própria vida, tenho um filho para criar, um irmão, sou uma pessoa... — Carolina era grata a Marcos por ajudá-la tantas vezes. —