Tiago segurou as mãos com força, encarando Alberto.
Os professores e o diretor ao lado não se atreveram a dizer uma palavra, de um lado estava a filha da família Santos, do outro, a pessoa que o Presidente Santos havia indicado. Era evidente que Luísa era mais importante.
Afinal, uma filha de família rica e um interesse passageiro eram coisas diferentes.
— Não quer pedir desculpas, é? — Ao ver que Carolina não tinha intenção de se mover, Luísa olhou para o diretor. — Expulsem esse filho ilegítimo e informem todas as escolas de Cidade A; quero ver quem se atreve a aceitá-lo!
— Mas... — O diretor, nervoso, enxugou o suor.
— Se houver qualquer problema, eu assumo. — Luísa resmungou. — Se meu irmão perguntar, diga que esse filho ilegítimo machucou seu sobrinho.
O diretor acenou rapidamente com a cabeça.
Ele sabia distinguir o que era mais importante.
Carolina tinha os olhos vermelhos; diante de tal bullying de poder, ela se sentia impotente e sem capacidade de resistência,