Marcelo se aproximou de Esther com um sorriso suave nos lábios.
— Vamos nos casar novamente, Esther. — Ele pausou por um instante antes de continuar. — Vamos voltar para a capital.
Era uma decisão firme. Ele finalmente queria estar com ela e com o filho.
Uma família reunida, algo que Esther sempre sonhou, mas que, naquele momento, parecia tão distante da realidade. Ela estendeu a mão, tocando o rosto de Marcelo, sentindo cada detalhe de sua pele. Aquilo era real. A sensação de tocá-lo, de tê-lo ali, era tão intensa que ela mal conseguia acreditar.
Foi então que, de repente, Estélio caiu no chão. Seu corpo se contorcia e seu rosto se retorcia de dor.
— Estélio! — Esther gritou, com uma voz embargada, o desespero tomou conta de seu peito.
Antes, ela se sentia apenas comovida com a situação de Estélio. Agora, a dor dele era a sua própria dor. Ela era mãe, e seu instinto a fazia querer proteger o filho a todo custo.
Esther o abraçou com força, sentindo o corpo frágil do menino tremendo e