Ela não deveria mais desejar mais nada, mas deixar que o relacionamento deles voltasse ao ponto inicial.
Isso era o que ela deveria fazer.
Marcelo achava tudo muito normal, mas ao mesmo tempo nemão tão normal assim. Olhando para o seu rostinho pálido, ele não teve coragem de questioná-la demais, mas disse:
— Da próxima vez, não seja tão teimosa e não saia sozinha. Pelo menos leve o celular e tenha alguém com você, assim eu poderei te encontrar imediatamente.
Esther deu um sorriso amargo. Ele ainda estava fingindo.
Fingindo se importar com ela para compensar a culpa que sentia?
Ela deveria acompanhá-lo nessa encenação?
— Eu entendi, vou ouvir você. — Esther respondeu docilmente.
Marcelo pegou uma cadeira e se sentou em frente a ela, seus olhos profundos percorreram seu corpo várias vezes, se certificando de que ela não tinha outros problemas.
Ele então perguntou:
— Esther, você ainda se lembra daquela noite?
Esther perguntou, incerta:
— Qual noite?
— A noite em que eu estava em um event