Esther soltou uma risada suave.
— Eu sei. Você tem seus motivos. Não vou interferir. Mas peça para sua irmã não aparecer mais para me atrapalhar.
— Certo.
Bernardo podia muito bem ignorar, mas mesmo assim escolheu responder.
Embora, em teoria, ela não tivesse razões para voltar ao campo de escravos, decidiu fazer um pedido:
— Não tenho restrições, certo? Quero ir ao campo de escravos procurar uma pessoa.
Bernardo olhou para ela e perguntou com calma:
— Você ainda tem o cartão preto, não tem?
O cartão, que lhe foi dado desde o início, nunca havia sido recolhido. Na prática, Esther podia ir onde quisesse sem restrições.
Esther apertou os lábios por um instante antes de responder em voz baixa:
— Então mande o Vasco comigo.
Ela não queria correr riscos, ainda mais considerando o comportamento imprevisível e perigoso de Estrella. No estado atual, sua prioridade era preservar sua vida.
— Tudo bem.
Bernardo parecia disposto a atender qualquer pedido dela.
No campo de escravos, Esther encontro