Esther ficou chocada. Estendeu o braço, olhando para a pulseira de contas que sempre usava.
— O que você disse? Essa pulseira era da sua mãe?
— Sim. — Bernardo fixou o olhar no pulso dela.
— Isso é impossível. — Esther balançou a cabeça, incrédula. — Como você pode ter tanta certeza? É só uma pulseira comum. Não deve ser única.
— É única, sim. — Bernardo respondeu com firmeza.
Esther olhou para ele, confusa e atordoada.
— Acho que você não entende muito de pedras preciosas, né? — Bernardo explicou com calma. — Aqui na nossa região, a jade é algo especial. Cada peça é única. Não existem duas iguais no mundo. Essa pulseira era da minha mãe, por isso eu tenho dúvidas sobre quem você realmente é. Será que você é só a Esther mesmo?
Esther apertou os punhos. Tirou a pulseira e a colocou sobre a mesa.
— Essa pulseira nem era minha. Um amigo me deu. Ele me entregou...
A imagem de Geraldo surgiu na mente dela. Foi ele quem deu a pulseira. Mas nunca explicou o motivo. Apenas disse que era para t