Esther sabia que os seguranças tinham mais proximidade com Durval. Por isso, ela perguntou a eles.
— O capitão Marcelo não voltou, senhora. Não sabemos a que horas ele chegará. — A resposta foi direta, mas sem qualquer informação útil.
Esther franziu o cenho, impaciente.
— Vocês têm ideia de onde ele foi?
— Não sabemos, senhora. — A resposta seca parecia ecoar no vazio.
Era como se ela estivesse falando com uma parede. Nenhuma das respostas esclarecia o paradeiro de Marcelo ou sequer dava um indício do que ele estava fazendo.
Ela suspirou, sentindo o peso da solidão naquela noite. Era um momento em que ela precisava dele ao seu lado, mas ele estava ausente. A raiva inicial começava a se dissipar, mas deixava espaço para uma mágoa ainda maior.
Se ele apenas explicasse… Se falasse a verdade, ela provavelmente o perdoaria. Mas esse silêncio, esse descaso, estava acabando com ela.
“Será que ele simplesmente não me ama mais?” pensou Esther.
Se fosse esse o caso, ele deveria ser claro. Ela o