A situação não colocava diretamente em risco a reputação da prisão. O diretor sabia que, se isso fosse adiante, ele poderia muito bem perder seu cargo.
— Capitão Marcelo, foi um erro meu... — Disse o diretor, em tom de desculpa.
Marcelo olhou fixamente para o guarda preso. Sua raiva estava incontrolável, seus olhos estavam vermelhos de fúria. Sem pensar duas vezes, ele desferiu um chute poderoso contra o homem.
A força do golpe foi tanta que o guarda caiu no chão, tossindo sem parar e, pelo som, parecia ter quebrado duas costelas.
Mas Marcelo ainda não estava satisfeito. Com o rosto tomado por um ódio sombrio, ele puxou o guarda pelos colarinhos e o ergueu do chão.
— Quem te mandou aqui? Você trabalha para eles?
O guarda, mesmo diante da situação, sorriu de forma insana, como alguém que já havia sido manipulado até o limite. Para ele, aquela missão era algo quase sagrado.
— Minha tarefa está cumprida. — Respondeu ele, com um sorriso perturbador, como se estivesse preparado para aceita