— Quando ele tiver dormido o suficiente, ele vai acordar. — Respondeu Gustavo, tranquilo, como se não houvesse razão alguma para se preocupar.
Sofia lançou um olhar preocupado para o pai, ainda ansiosa.
— Esse remédio tem certeza de que não tem efeitos colaterais? Não vai deixar nenhuma sequela, né?
Gustavo hesitou por um breve instante, ponderando a melhor resposta para a filha.
Naquele momento, o corpo de Marcelo deu um leve espasmo, seus dedos se mexeram levemente, e Sofia, imediatamente, abriu um sorriso de pura alegria. Toda a sua atenção se voltou para ele.
— Marcelo! — Ela chamou ele, o balançando levemente pelos ombros. — Você está bem? Já está melhor, né?
Ela realmente não tinha certeza, pois entendia pouco sobre os medicamentos do pai, mas confiava que ele saberia o que fazer.
Marcelo sentia uma dor de cabeça lancinante. Quando finalmente abriu os olhos, precisou de alguns segundos para focar sua visão. Ao seu lado, estava Sofia, ansiosa.
— Marcelo, sou eu, Sofia. Você está b