Marcelo, com seu olhar penetrante, fitou Esther em silêncio. Desde o início, ele estava preocupado que ela pudesse sair prejudicada. Não importava se Esther havia empurrado Luiza ou não, ele sempre ficaria ao lado dela. Se a família Frota tentasse mandá-la para a prisão, Marcelo não hesitaria em usar todos os meios ao seu alcance para ameaçá-los e tirá-la de lá.
Esther, no entanto, havia pedido que ele não dissesse nada. E, por isso, ele permaneceu calado durante todo o tempo, observando a situação se desenrolar. Quando percebeu que ela estava lidando com tudo sozinha, uma sensação de alívio o envolveu.
O policial, depois de pegar o gravador das mãos de Esther, olhou com seriedade para Luiza e Maria.
— Se isso for verdade, o que temos aqui é tentativa de homicídio. Mesmo que a vítima não tenha se machucado gravemente, você ainda vai ter que responder na justiça.
Ao ouvir aquilo, Maria se sentiu injustiçada, acreditando que os policiais estavam do lado de Esther.
— Seu policial, ainda n