Esther não esperava que Luiza não conseguisse segurar a xícara com firmeza.
— Srta. Luiza, você está enganada. Não tenho nenhum rancor contra você. Foi você quem não segurou direito a xícara. — A voz de Esther era calma, mas havia uma leveza afiada em suas palavras.
Ela sustentou o olhar de Luiza, cujos olhos escuros agora mostravam um brilho frio, refletindo a mesma frieza que Esther estava começando a sentir.
— Eu não segurei direito? Está insinuando que eu, Luiza, não conseguiria segurar uma simples xícara de café? Sr. Marcelo, vim aqui com a melhor das intenções para discutir nossa parceria, e o que encontro? Sua secretária agindo com tal arrogância? — Luiza questionou, com um tom de indignação.
O último comentário foi direcionado diretamente a Marcelo, que observava a cena de uma curta distância. Sua expressão, no entanto, era de indiferença com um toque de desprezo.
— Será que precisamos verificar as câmeras de segurança para relembrar os fatos, Srta. Luiza? — A voz de Marcelo er