Os dois adentraram a mansão com naturalidade e, após trinta minutos, saíram apoiando Michele pelos braços.
No hospital, Esther mal conseguia conter as lágrimas ao avistar Michele. Segurou a mão dela com firmeza, se recusando a soltá-la.
Michele retribuiu o gesto com suaves toques reconfortantes.
— Estou bem, verdadeiramente.
— Fomos negligentes. — Murmurou Esther, com voz a carregada de remorso.
— Nenhum de vocês tem responsabilidade nisso. A desgraça foi ter um irmão como ele. — Disse Michele, se voltando para Marcelo. — Vitor promoveu o caos na empresa. Precisa recolocar as engrenagens no lugar antes que apareçam abutres. Quanto a ele... Não deixe restrições morais atrapalharem. Faça o necessário.
Marcelo acenou com seriedade.
As decisões já se organizavam em sua mente como peças de xadrez posicionadas para xeque-mate. Depois daquela investida, nenhuma hesitação pairaria em sobre como tratar certos tipos de pessoa.
Enquanto Michele permanecia sob observação médica, se implementou