— O quê? — Rafaela perguntou, surpresa. — Ele vai morar na nossa casa?
Joaquim, com um toque de desagrado na voz, respondeu:
— Então, não posso decidir na minha própria casa? Você não consegue ter compaixão por uma criança?
Rafaela conhecia bem o temperamento de Joaquim, e sabia que uma vez que ele tomava uma decisão, era difícil fazê-lo mudar de ideia. Além disso, o casamento deles estava prestes a acontecer. A Srta. Rafaela não queria correr o risco de perder o carinho de Joaquim por causa de uma criança.
Assim, forçou um sorriso e disse:
— Eu vou fazer o que você quiser. Na verdade, eu só estou preocupada que alguém possa querer usar o Domingos para outros fins. Se você acha que o garoto não é um problema, então é claro que eu vou cuidar bem dele. Agora mesmo vou até a cozinha preparar o jantar para ele.
Dizendo isso, Rafaela se dirigiu à cozinha, querendo mostrar sua boa vontade. No entanto, assim que chegou à porta, ouviu duas empregadas conversando lá dentro.
— Você viu? Aquele m