Marta, num gesto de falsa amabilidade, se aproximou tentando segurar a mão de Natacha, mas ela a esquivou rapidamente.
- Oh, Natacha, como você pode falar assim com sua vovó? Você realmente está interpretando mal sua vovó desta vez. - Marta, com os olhos brilhando, sorriu de forma neutra e acrescentou. - Sua vovó está preocupada com você, tão jovem, não sendo bem tratada na família Camargo. Ela teme que, se você continuar assim, acabará envelhecendo sem nada.
Natacha começou a suspeitar que não era tão simples o motivo pelo qual a chamaram ali aquele dia.
E especialmente a forma como Marta estava agindo agora, lhe lembrava um ditado:
“Sempre que o diabo não tem nada para fazer, ele mata moscas.”
- O que vocês querem comigo hoje afinal? - Natacha franziu a testa. - Se não for nada importante, prefiro ir embora.
Dolores deteve ela:
- Espere aí! Você, criança ingrata, só estou preocupada por você não ser mal tratada na família Camargo. Afinal, a gente é da sua família, não podemos si