E o pior de tudo é que ainda era um encontro totalmente às claras.
De repente, como se um relâmpago atravessasse sua mente, Rafaela abriu a boca e soltou a pergunta que a corroía por dentro.
— Assinar aquele termo de consentimento, o que isso significa? Se nós assinarmos, e o Domingos acabar como aquele outro garoto, morrendo nas suas mãos, você também vai sair dessa sem nenhuma responsabilidade, jogando toda a culpa em nós? — Rafaela perguntou com um tom de desafio, cruzando os braços e erguendo o queixo, tentando mascarar a insegurança que sentia.
Os olhos de Natacha se fixaram nela, afiados como lâminas, sem deixar transparecer um pingo de emoção.
— Esse caso já foi esclarecido no site oficial do hospital. Sugiro que você dê uma olhada. — Disse Natacha, com a voz firme e um leve sorriso irônico nos lábios. — Além disso, se você não confia em mim, pode levar seu filho embora a qualquer momento. Inclusive agora, se quiser, eu não vou te impedir.
Rafaela ficou completamente dividida