Joaquim estava decidido a levar Domingos ao hospital, e Rafaela não teve escolha a não ser acompanhá-lo. Sentada no banco do passageiro, seu olhar estava fixo no filho, que mal conseguia respirar.
De repente, ela pegou o cartão de visita que Joaquim havia dado antes e, com um gesto nervoso, devolveu-o a ele.
— Natacha me detesta. — Sua voz saiu trêmula, carregada de ressentimento. — Ela não vai querer me ajudar. Melhor você ligar pra ela.
Rafaela desviou o olhar, tentando esconder a humilhação que sentia só de imaginar ter que pedir ajuda a Natacha.
Joaquim soltou um suspiro pesado, pegando o telefone e discando o número.
Do outro lado da linha, Natacha atendeu. Joaquim explicou rapidamente a situação. Ele sabia que, apesar de qualquer ressentimento que Natacha pudesse ter, ela era uma profissional dedicada. Além disso, ele já havia salvado a vida dela antes, o que, sem dúvida, pesaria na decisão.
Natacha concordou rapidamente em ajudar.
O carro voava pelas ruas.
Assim que chegaram