Joaquim olhou para ela, chocado, e disse, incrédulo:
- Você pensou bem? Se tiver o bebê, ele não terá um pai presente. Isso não é justo com ele.
Rafaela olhou para ele com tristeza profunda, seus olhos brilhando com lágrimas.
- Ele tem um pai! - Disse ela, a voz chorosa. - Apenas um pai que não quer reconhecer ele.
Joaquim massageou as têmporas, sentindo a dor de cabeça aumentar. Ele sabia que, em questões de relacionamento, tinha falhado com Rafaela. Inclusive, achava que esse bebê não deveria existir. Mas se ela realmente decidisse ter o bebê, ele conseguiria ignorar completamente?
De repente, Rafaela se aproximou e abraçou ele por trás, pressionando o rosto contra suas costas, a respiração quente e trêmula.
- Joaquim, por favor, não seja tão cruel. Nos dê um lar, para mim e para o nosso filho, por favor?
A voz dela estava embargada de lágrimas, cada palavra um golpe no coração de Joaquim. Imagens do passado inundaram sua mente. Ele se lembrou de como ele amava ela profundamente, de