Naiara realmente não aguentava mais. Ela caminhou até a porta do quarto principal e bateu.
Já era mais de uma hora da madrugada.
Lorena, ainda dormindo, ouviu o som da batida na porta e imediatamente acordou.
Ela provavelmente pensou que Naiara queria fazer alguma coisa.
Duarte ficou ainda mais assustado, temendo o que Naiara poderia dizer.
Ele logo percebeu que precisava mandar Naiara embora o quanto antes. Caso contrário, a convivência entre os três seria ainda mais assustadora do que viver com um inimigo.
Duarte se levantou rapidamente, abriu a porta e franziu a testa, dizendo:
— O que foi?
Naiara, com as mãos sobre a barriga, disse com um tom de voz dócil:
— Duarte, estou no meu período, meu ventre está doendo muito.
Duarte olhou rapidamente para Lorena na cama, felizmente ela parecia estar dormindo profundamente.
Ele murmurou em voz baixa:
— Toma um remédio para a dor, deve ter aqui em casa.
Mas os olhos de Naiara, com um brilho sedutor, a olharam intensamente, e ela respondeu:
—