Ademir colocou o remédio na mesa e, sorrindo, disse:
— Eu pensei que as regras da sua casa eram deixar uma madrasta doente cuidar de um enteado doente, enquanto o pai biológico fica em casa dormindo à vontade.
Duarte, claramente desconfortável com o que Ademir disse, franziu a testa e respondeu:
— Os meus problemas não têm nada a ver com você.
Nesse momento, Domingos, com um tom de surpresa, disse:
— Papai, por que você está com cheiro de cigarro e bebida? Que fedor!
Se Domingos não tivesse falado, Lorena e Ademir provavelmente não teriam percebido. Agora, ao prestarem mais atenção, podiam sentir claramente o cheiro de fumaça e álcool no ar.
Nesse instante, Duarte ficou extremamente envergonhado, e Ademir, com ainda mais crueldade, fez uma piada amarga:
— Não é à toa que você é um homem de grandes feitos! Seu filho está assim, e você ainda tem disposição para beber.
— Você! — Duarte o fulminou com o olhar e disse, irritado. — Se você não quiser arrumar confusão, o mel