Mas agora era um momento crítico, e Naiara não podia mais se dar ao luxo de hesitar.
Ela precisava usar Enrico para derrubar Lorena primeiro, custasse o que custasse.
No entanto, por mais que Naiara suplicasse, Enrico permaneceu em silêncio.
Perdendo a paciência, ela soltou a mão dele e disse com irritação:
— Então até você quer ajudar a Lorena, não é? Por quê? Por que todo mundo quer ajudá-la?
Os olhos de Enrico brilharam com um traço de hesitação antes que ele respondesse:
— Eu não estou ajudando a Lorena. Mas o chefe sempre foi bom para mim, e ela é a mulher que ele gosta. Eu não posso ajudar você a traí-lo. Naiara, por que seus olhos só enxergam ele? Você não consegue olhar para mais ninguém? Além dele, há outros homens que também se importam com você.
— Eu não preciso! — Naiara rebateu em um tom afiado. — Eu já te disse, além do Duarte, eu não quero mais ninguém! Se você não vai me ajudar, então suma da minha frente! A partir de agora, não existe mais nada entre nós,