Capítulo 1837
Duarte provavelmente nem olhou o identificador de chamadas antes de atender. Sua voz soou preguiçosa e irritada:

— Tão tarde... O que foi?

Lorena respondeu em um tom baixo:

— Sou eu.

— Rena? — O tom de Duarte mudou imediatamente. Ele perguntou, tenso. — Aconteceu alguma coisa?

Caso contrário, por que Lorena ligaria para ele a essa hora?

Com a voz embargada, Lorena perguntou:

— Te acordei? Eu estou bem, não precisa se preocupar.

Duarte soltou um suspiro de alívio e riu baixinho:

— Não me diga que sonhou comigo e, por isso, me ligou? Se for isso, vou ficar muito feliz.

Lorena murmurou, abatida:

— Eu tive um sonho, sim... Mas sonhei com a época em que fui vendida para o País N. Acordei assustada... Estou com medo...

Ao ouvir o choro contido de Lorena, Duarte sentiu o coração derreter instantaneamente.

Ele queria voltar naquele exato momento e envolvê-la em seus braços. Mas estando tão longe, tudo o que podia fazer era consolá-la:

— Rena, não tenha medo. Enquant
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