— Duarte. — Lorena corou, chamando o nome dele baixinho, com um tom de leve repreensão. — Ainda não falei sobre o que aconteceu.
Duarte parou imediatamente o que estava fazendo. Se sentou na cadeira e a puxou para se sentar em seu colo.
— Fale, então. — Disse ele.
Lorena, tomando coragem, falou:
— Eu não quero mais voltar para a Cidade Y.
Os olhos de Duarte imediatamente se ofuscaram, e sua voz se tornou fria:
— Por quê?
Lorena murmurou:
— Porque minha mãe é muito triste. Quero estar com ela todos os dias. Ela é minha única família agora, não posso ir tão longe assim.
Duarte não queria ficar na Cidade M, afinal, Natacha estava constantemente tentando separá-lo de Lorena, como uma bomba relógio prestes a explodir.
Mas, diante do pedido tão dócil e desesperado de Lorena, ele não conseguiu ser tão insensível.
Então, Duarte, tentando ser gentil, sugeriu:
— Se você sente falta da sua mãe, posso te trazer de volta a qualquer momento. E, se preferir, podemos trazer sua mãe para a Cidade Y ta