Ele colocou Natacha no banco de trás do carro, a água escorrendo de suas roupas, formando poças no banco de couro. Joaquim pisou no acelerador, fazendo o veículo disparar como uma flecha em direção ao hospital mais próximo.
Observando a mulher frágil ao seu lado, parecendo uma boneca de porcelana prestes a se despedaçar, seu coração batendo descompassado. Cada segundo parecia uma eternidade, e tudo o que ele podia pensar era em não perder a mulher que, apesar de tudo, ainda ocupava um lugar em seu coração. Enquanto dirigia, ele segurava uma das mãos geladas dela com a sua mão livre.
- Estamos quase chegando ao hospital. Vai ficar tudo bem, vai ficar tudo bem… - Ele repetia essas palavras sem parar, sem saber se estava tentando acalmar ela ou a si mesmo.
No final, chegaram ao hospital. Joaquim carregou Natacha até a emergência, seu rosto marcado pela ansiedade.
Após a avaliação médica, Natacha estava com febre alta combinada e com pneumonia, necessitando de internação.
...
Depois de pr