No dia seguinte, Tamires levou Durval até a escola e, seguindo o endereço enviado por Lorenzo, foi até um restaurante.
— Tamires, aqui! — Lorenzo acenou para ela.
Tamires usava um vestido longo de tricô na cor bege, com os cabelos suavemente soltos sobre os ombros, exalando uma delicadeza inusitada.
Ela já tinha uma pele clara, e, mesmo sem maquiagem, seus traços faciais continuavam belos e bem definidos.
Tamires sorriu levemente ao se aproximar e comentou:
— Por que você pediu tanta comida? Só nós dois, será que vamos conseguir comer tudo isso?
Lorenzo respondeu com um sorriso suave:
— Você perdeu muito sangue antes, precisa se alimentar bem para se recuperar. Além disso, lembro que você mencionou que gostava dessas coisas, então fiz questão de anotar tudo.
Tamires se sentiu tocada, e um sorriso amargo se formou em seus lábios enquanto ela murmurava:
— Quando eu gostava do Manuel, tudo o que ele gostava eu anotava no meu celular, e ia gravando no coração. Mas o que eu gosto? O que eu