— E então, o que você acha? — Disse a Sra. Maria, puxando a mão de Rosana. — Eu, pelo menos, já deixei claro a minha posição, não tenho objeções. Quanto ao seu pai, não vou mais vê-lo daqui para frente, se não, muito provavelmente, ainda vou ficar incomodada.
Rosana olhou para a Sra. Maria com uma expressão cheia de desculpas.
— Desculpe, tia Maria...
— Está bem, não vamos falar mais sobre isso. — A Sra. Maria suspirou profundamente. — Olha só, como foi que acabei trazendo isso à tona? O erro é do seu pai, não é culpa sua, eu não vou descontar em você.
Nesse momento, a empregada que estava na porta disse:
— O Sr. Manuel voltou!
A Sra. Maria se levantou imediatamente e foi até a porta, dizendo, visivelmente descontente:
— Esse fim de semana, o que você foi fazer? Como é que só está voltando agora? Se tivesse voltado mais cedo, podia até ter ido ao médico para fazer um exame.
Manuel passou por ela, sem expressão no rosto.
— Estou cansado, vou para o meu quarto agora.