O coração de Rosana começou a bater descontroladamente, uma onda de raiva tomando conta de seu peito.
Ela tentou se controlar, forçando cada passo, enquanto caminhava em direção a Manuel, e disse, com firmeza:
— Por favor, saia da minha casa.
Manuel deu um olhar rápido para Rosana antes de falar com Keila:
— Você pode sair, eu preciso falar com ela em particular.
Keila estava prestes a se retirar, mas foi interrompida por um grito autoritário de Rosana:
— Keila, não vá! Não precisa obedecer ao que ele diz. Esta é a nossa casa. Como ele tem a audácia de dar ordens aqui, na nossa família Coronado? — Rosana, então, fixou o olhar em Manuel, sua voz fria e cortante. — Fale o que tem que falar e vá embora!
Manuel observou a resistência de Rosana, e algo apertou seu coração. Ele sabia que aquela menina que costumava se aconchegar em seus braços, fazendo dele seu mundo inteiro, já não existia mais. Ela havia mudado, e ele não poderia mais voltar no tempo.
Mas a razão pela qual Manuel estava al