— Rosa, você está se sentindo mal em algum lugar? — Manuel segurou a mão gelada de Rosana, falando suavemente. — Me diga, onde você está sentindo dor? Eu vou chamar o médico.
Rosana virou lentamente a cabeça e olhou para Manuel, perguntando:
— O nosso filho... E isso?
Ela não conseguia continuar. Para Rosana, essa realidade era cruel demais.
Manuel franziu a testa e, com dificuldade, disse:
— Rosa, nós ainda teremos filhos.
A resposta de Manuel foi o suficiente para Rosana entender: o filho realmente se foi.
“Neste mundo, milagres nunca faltam. O que faltou foi que o milagre não aconteceu para mim.”
Rosana não chorou nem fez escândalo, ela apenas ficou ali, parada, olhando fixamente para o teto. Seus olhos se encheram de lágrimas, que começaram a escorrer pelos cantos dos seus olhos.
Se lembrou de quando Manuel decidiu aceitar a gravidez. Ela esperava com ansiedade a chegada do bebê todos os dias. Quantas vezes imaginou como seria o filho? Seria menino ou menina? A aparência do bebê s