No táxi.
Rosana pediu ao motorista que a levasse para os Bairros com vista para o mar. Durante todo o trajeto, seu coração parecia estar suspenso, apertado, como se estivesse flutuando no ar, mas, ao contrário de antes, sua angústia parecia ter diminuído um pouco.
"Eu sabia que o Manuel tinha seus motivos. Ele sempre disse que me amava."
Finalmente, o motorista a deixou nos Bairros com vista para o mar. Rosana não sabia se Manuel estava em casa, mas ao chegar em frente ao prédio dele, e olhar para o alto, ela finalmente sentiu uma leve sensação de alívio.
Manuel estava em casa. As luzes da sala estavam acesas.
Rosana imediatamente entrou no elevador e subiu até o andar dele. Chegando na porta, tentou desbloquear com a impressão digital, mas não conseguiu.
Tentou também digitar a senha da porta, mas também não deu certo.
Sem outra opção, ela pressionou a campainha.
Infelizmente, não houve resposta.
Desesperada, Rosana decidiu bater na porta com força, gritando:
— Manuel, abra a porta!