Essas palavras de Manuel trouxeram um alívio inesperado ao coração de Rosana, como se uma sensação de segurança a envolvesse sem motivo aparente.
Após beber a canja, ela se aconchegou novamente nos cobertores.
Rosana deixou apenas a cabeça de fora, observando o homem que estava concentrado no sofá, trabalhando com uma seriedade que parecia não ter fim. Ela não conseguia desviar o olhar dele, como se jamais fosse suficiente.
Embora soubesse que estava sendo fraca, sem forças, Rosana não conseguia evitar o quanto achava Manuel atraente. Cada gesto dele exalava a maturidade e a classe de um homem experiente.
Especialmente o modo como ele se dedicava ao trabalho a fascinava. Ela sentia uma enorme admiração e até um pouco de reverência por ele.
O cansaço finalmente tomou conta dela, e ela adormeceu novamente.
Não sabia quanto tempo se passou até que, em meio ao sono, Rosana ouviu a voz de Manuel ao telefone.
Ele estava na varanda, falando com Sra. Maria.
Do outro lado, Sra. Maria fingia in