Rosana sabia muito bem que, atualmente, Manuel ainda não era casado, e, rigorosamente falando, ele ainda estava solteiro. Rosana ainda podia se enganar a si mesma.
“Mas se Manuel se casar, ele será um homem com esposa. Será que eu realmente vou me tornar a amante dele? Se for assim, eu mesma vou me desprezar...”
Manuel, com a voz mais grave, disse:
— Quando chegar esse momento, você poderá pensar sozinha. Se não quiser ficar ao meu lado, pode ir, mas a promessa que fiz antes será anulada. Melhor acreditar, sou eu quem pode salvar seu pai!
Rosana olhou para o rosto de Manuel, que não mostrava nenhuma emoção, e de repente percebeu que a frieza e crueldade dele ultrapassavam tudo o que ela poderia imaginar.
O que Rosana pensava ser amor, o sentimento que ela havia dado de coração e juventude, para Manuel não passava de uma transação racional.
Rosana assentiu e respondeu:
— Então, vamos estabelecer um prazo de um ano. Se, após esse tempo, o caso do meu pai ainda estiver no mesmo estado ou