— Alô? — Henrique acabou de voltar à mansão da família Gomes quando recebeu a ligação de Josiane. Sem hesitar, ele atendeu.
Josiane fazia um esforço para controlar a emoção, mas ainda assim sua voz revelava um leve tremor.
— Henrique, onde está o segurança que você me arranjou? O segurança que deveria me proteger de perto?
Henrique percebeu que o tom dela estava estranho e perguntou:
— O que aconteceu?
— Eu quero um segurança que fique de perto comigo. — Josiane respondeu.
— Se você não me disser o que aconteceu, como vou saber o que você quer? — Henrique replicou.
— Não me importa, eu quero um segurança que fique de perto, de preferência alguém que eu possa ver a qualquer momento que eu quiser. — Josiane insistiu.
Henrique ficou em silêncio.
Seu olhar se tornou perigosamente intenso.
— Tudo bem, eu vou providenciar.
— Rápido, por favor. — Josiane desligou o celular depois de falar.
Não sabia por quê, mas ouvir a voz dele fez com que seu medo e insegurança diminuíssem pouco a pouco.