— Eu já estou satisfeito, não precisa ir pegar mais nada. — Benjamin disse.
Josiane franziu levemente a testa.
— Ben, não é incômodo, eu posso ir pegar sim.
Mas Benjamin respondeu:
— Ele tem te seguido. E se você for pegar e ele aparecer de novo?
Josiane ficou em silêncio.
Henrique teria ido até o hospital, sem provocação, sem arranjar briga, só para disputar a comida. Ela realmente não esperava por isso.
Benjamin fez um som de desdém, dizendo:
— Parece que ele não gostou de ver você fazendo comida para mim.
Josiane estava arrumando a marmita e disse:
— A comida que eu faço, é direito meu decidir para quem dar. Não importa o quanto ele fique insatisfeito, não tem nada que ele possa fazer.
— Está certo. — Benjamin assentiu com aprovação. Seus olhos de raposa, suaves e brilhantes, sorriram enquanto observava ela.
Josiane arrumou a marmita e, em seguida, disse:
— Ben, você pode pedir o que quiser.
— Sério? — Benjamin a olhou surpreso.
Josiane assentiu, seus olhos brilharam um pouco mais.