Josiane olhou fixamente para o rosto bonito dele e perguntou:
— O que você precisa para deixar ele em paz?
Henrique estava sentado no sofá, com as longas e retas pernas cruzadas. Ele observava a mulher à sua frente com um olhar profundo e sombriamente penetrante, desejando que ela simplesmente saísse.
Como ela podia ir até ele, pedir clemência por outro homem?
E com uma familiaridade tão descarada!
E ainda por cima, se colocando no lugar dele!
O que ele era, afinal? Merecia que ela fizesse algo assim por ele?
Josiane sentiu um calafrio ao ser observada por ele e quase quis sair imediatamente, mas ao lembrar de Vagner no hospital, se forçou a se manter calma. Não podia ir embora.
— Venha até aqui. — Henrique falou de repente.
Josiane se recusou, sabia que ao se aproximar dele, não sairia facilmente. Mas, naquele momento, o controle estava nas mãos dele, e ela precisava obedecer.
Ela deu um passo à frente, parando na frente dele, e perguntou:
— O que foi?
Henrique de repente apontou para