Julieta soltou um grito. No segundo seguinte, sua boca foi coberta.
Então, uma voz muito familiar soa em seus ouvidos:
- Por que está gritando?
Quase instantaneamente, ela sentiu suas pernas e braços amolecerem. Ela tocou seu peito, ainda assustada, e se virou para encarar Francisco:
- Francisco, você enlouqueceu? O que está fazendo aqui fora tão tarde da noite em vez de estar no quarto?
Francisco soltou uma risada fria e apertou a cintura dela com força:
- Você acha que eu não queria entrar? Como eu deveria entrar? Arrombando a porta?
Julieta hesitou por um momento, então se lembrou que não tinha dado a chave para Francisco.
- Desculpe, eu esqueci.
Francisco a olhou e a puxou para dentro do quarto.
A luz se acendeu, o olhar de Francisco caiu sobre o copo de bebida que ela segurava e sua expressão escureceu um pouco.
Julieta, distraída, abaixou a cabeça para trocar os chinelos. Mesmo trocando de sapatos, ela não colocou o copo de lado.
Francisco se abaixou, pegou o copo das mãos dela e