Maya
Chegamos à clínica meia hora antes da hora marcada. Depois de me preparar, entrei em uma sala acompanhada pelo Victor e logo a médica entrou nos desejando um bom-dia com entusiasmo.
— Deite-se, por favor, e firma os pés aqui. — Mostrou-me onde.
Deitei e fiz o que foi instruído. Estava tão nervosa que minhas mãos e pés suavam frio. Minha garganta estava seca e minha respiração ofegante. Victor posicionou-se ao meu lado e segurou minha mão direita com firmeza. A médica sentou-se aos meus pés e puxou uma mesinha em sua direção, com algumas coisas sobre ela.
— Relaxe, querida. Será rápido — disse a ginecologista.
Relaxei o máximo que pude fechando os olhos e respirei fundo. Senti um pequenino incômodo, como aquele que sentimos quando estamos fazendo a prevenção.
— Prontinho — disse a médica colocando algo sobre a bandeja de alumínio e levantando-se em seguida.
— É só isso? — perguntei.
— É sim. Agora fique aqui por quinze minutos e depois pode ir para casa seguir com sua vida e rotin