Maya
Descemos e fomos para a sala jantar, onde estava sendo servido o café da manhã. Todos sentados à mesa, comemos em silêncio. A campainha tocou e a empregada saiu para atender.
— Senhora White. São os advogados.
Levantei-me em um pulo e corri para a sala de estar.
— E então? — perguntei ansiosa parando à frente deles.
Um deles negou com a cabeça baixa.
— O habeas corpus foi negado. Segundo o juiz há provas contundentes contra Victor — disse o outro.
— Provas contundentes? Fala sério! O que eles têm, afinal? A porra de uma testemunha que o viu ameaçar Malone horas antes do assassinato? — exaltei-me.
— Você precisa entender que Victor é o principal suspeito e até o momento não conseguimos provar sua inocência. Já fazem mais de vinte e quatro horas.
— Meu Deus! — Sentei-me com as mãos na cabeça.
— Vamos tentar novamente. Se tivermos novas informações, voltaremos — disse o outro e então saíram.
— Filha... — chamou meu pai sentando-se ao meu lado.
— Preciso ficar um pouco sozinha.
Segui