Maya
Quando chegamos, o levei até seu quarto e fui para meu. Enquanto enchia a banheira para um banho quente, liguei para o meu pai. Nós havíamos trocado duas mensagens mais cedo e eu prometi ligar quando chegasse.
— Oi, querida! Como foi Nova Iorque? Fez boa viagem de volta?
— Oi, pai. Foi tudo bem. — Achei melhor poupá-lo do caso da Eliza. Falar sobre isso com ele, só daria mais motivos para criticar Victor. — Como estão as coisas por aqui?
— Está tudo bem. Você não vai acreditar na notícia que tenho!
— Que notícia? — perguntei apreensiva, apesar de notar o entusiasmo em sua voz.
— Sua mãe irá receber alta para o Natal!
— Ai, meu Deus! Isso é ótimo, pai! É o melhor presente de Natal que eu poderia ganhar! — disse com a mais pura felicidade explodindo dentro de mim.
— Ela irá sair amanhã à tarde. Pode ir buscá-la?
— Mas é claro que sim. E quando ela tem que voltar? — Houve um breve silêncio estranho do outro lado da linha.
— Ela volta depois do Natal — respondeu depressa.
Franzi o c