POV Zoey Sinclair
Eu ainda estava processando o final da sexta-feira. Não a adrenalina do trabalho; essa eu tinha absorvido. O que não saía da minha cabeça era o uso do meu nome: "Corrija. Imediatamente, Zoey."
O tom de Henry Blackwood na sala de servidores havia sido de urgência, mas o deslize em usar meu primeiro nome, seguido daquele olhar intenso e incontrolável, havia quebrado toda a reserva que ele se esforçara tanto para construir a semana inteira. Foi uma admissão de vulnerabilidade, não do código, mas do seu jogo de contenção.
Eu passei o fim de semana com a cabeça cheia de códigos e especulações. Liguei para Clara e contei a ela a reviravolta.
— Ele te chamou de Zoey? Na sala de servidores? Amiga, ele te viu — Clara estava gritando do outro lado da linha. — Essa é a linguagem do CEO quando ele para de ver o número do seu crachá e começa a ver você.
— Não seja ridícula Clara. Foi um momento de estresse. Ele estava sob pressão. Foi um deslize, nada mais.
Mas no fundo, eu sabi