Zoey
A manhã chegou fria, mas eu estava envolvida no calor do corpo de Henry.
Acordei primeiro, e por um longo momento, apenas o observei. Ele estava deitado de bruços, o lençol branco cobrindo apenas a parte inferior de suas costas. As linhas de preocupação que marcavam seu rosto durante o dia tinham desaparecido. Ele não era o CEO; era apenas Henry. E esse era o homem que eu estava apaixonada, não o magnata que eu estava empenhada em derrubar.
A mesa de mogno do Salão Executivo D estava ali, a poucos metros, agora limpa, mas a mancha escura de vinho tinto que havíamos derramado na noite anterior ainda estava visível, uma cicatriz discreta da nossa entrega.
Nós havíamos passado a noite ali. Não para trabalhar, mas para desmantelar as últimas barreiras de controle. A negociação não foi sobre dados ou ações, mas sobre almas e a promessa de risco mútuo.
O desafio de Victoria, que era nos expor, agora parecia menos assustador do que a ideia de perdê-lo para a própria armadura dele.
Olhei