Rosa empurrou Ricardo levemente para se afastar, o rosto queimando de vergonha e confusão. Ela sabia que não devia ter permitido aquele beijo, mas algo além da razão a empurrou para ele. Quando Rebeca apareceu, carregada de sarcasmo e malícia, o constrangimento tomou conta.
— Não precisa sair, Rosa! — Rebeca disse, cruzando os braços e bloqueando a porta. — Volta aqui! Vai fugir é?
Rosa respirou fundo, cerrou os punhos e se virou para encarar Rebeca.
— Por quê? O que você quer, Rebeca? — perguntou, tentando manter a voz firme, mas o tremor na garganta era evidente.
Rebeca sorriu de lado, saboreando a situação.
— Eu só quero a verdade. Sabe, é engraçado como você tenta bancar a santinha, mas está sempre no centro das atenções. Com caronas, erros nos projetos e... bem, com esse showzinho agora. — Ela apontou para Ricardo, que permanecia sério, observando o desenrolar do confronto.
Rosa respirou fundo novamente, sentindo o peito apertar.
— Se você tem algo para dizer, Rebeca, diga de uma