O som abafado de passos ecoava pelo lado de fora do galpão. Laura, Gabriel e Samuel estavam escondidos atrás de uma pilha de caixas enferrujadas, os corações disparados e os ouvidos atentos. A voz calma, quase cruel, de Marcelo continuava ecoando do lado de fora.
— Não precisam tornar isso mais difícil. Vamos resolver isso como pessoas civilizadas. Vocês querem provar alguma coisa? Provem para mim.
Samuel segurava sua pequena arma com firmeza, os olhos analisando a única entrada principal do galpão.
— Ele está tentando nos intimidar. — Samuel sussurrou.
— Está funcionando. — Gabriel respondeu, com os dentes cerrados.
Laura colocou a mão sobre o braço de Gabriel, tentando acalmá-lo.
— Não podemos entrar no jogo dele. Marcelo quer que saiamos para termos menos vantagem.
— E se não sairmos, ele vai invadir. — Samuel respondeu, ainda de olho na entrada. — Precisamos de um plano.
— Já que estamos cercados, nossa única opção é criar uma distração e encontrar uma saída. — Laura disse, olhand