O segundo dossiê havia jogado Clara em uma armadilha cuidadosamente preparada por Laura, Gabriel e Samuel. Apesar disso, o jogo estava longe de terminar. A cada movimento, mais peças eram reveladas no tabuleiro, mas o papel de Marcelo agora começava a lançar sombras inquietantes sobre todos os envolvidos.
Naquela manhã, Laura sentiu uma rara tranquilidade ao observar o céu ensolarado pela janela da cozinha. Era uma trégua momentânea, uma pausa antes de mais um confronto. Gabriel se aproximou, entregando-lhe uma xícara de café.
— Alguma notícia do Samuel? — ele perguntou, com a voz calma, mas atenta.
— Não ainda. Ele disse que precisávamos aguardar o próximo movimento de Clara antes de agir novamente. — Laura respondeu, girando a colher lentamente na xícara.
— Ela deve estar furiosa agora. — Gabriel sorriu de canto.
Laura riu, mas o riso logo deu lugar a um olhar sério.
— Furiosa, sim. Mas isso significa que vai atacar de forma ainda mais imprevisível. Precisamos estar prontos.
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