Don VittorioOs jornais estão espalhados sobre a mesa do meu escritório. Manchetes gritantes, fotos impecavelmente editadas, sorrisos ensaiados, o casamento do meu primogênito, David Lambertini, é a notícia do momento em toda a Argentina. A imagem sorridente de David e Lizandra dominam as capas, acompanhadas de manchetes que exaltam a união do herdeiro Lambertini com a jovem encantadora que roubou o seu coração. O casamento foi um evento grandioso, e cada detalhe, desde a cerimônia até a recepção, foi meticulosamente comentado.Um espetáculo digno da grandeza dos Lambertini, onde cada detalhe foi meticulosamente calculado. Mas o que me faz cerrar os punhos não são os elogios à cerimônia ou às estratégias empresariais de Darlan, que vem liderando o grupo com uma precisão que até mesmo eu preciso reconhecer. O que me enfurece são os comentários sobre as mulheres da minha família."A beleza estonteante de Liana Lambertini rouba a cena..." "As misteriosas gêmeas Lambertini surgem ao lado
DavidEu nunca imaginei que o simples fato de chamá-la de "minha esposa" pudesse provocar esse turbilhão dentro de mim. Meu coração bate tão forte que parece que vai romper minhas costelas, e cada vez que olho para Lizandra, nua e entregue, só aumenta essa necessidade animalesca de possuí-la. Ela é minha. Minha mulher. Minha esposa e estou muito orgulhoso de tê-la em meu nome.Seu corpo está em chamas, e os hormônios da gestação a deixam ainda mais desejosa. Seus olhos estão cheios de luxúria, e sua pele arde sob minhas mãos. Estou completamente perdido nela, sem controle algum.— David… eu preciso de você — ela sussurra, a voz rouca de tesã0.— Precisa de mim… ou do meu pau, sua safadda? — provoco, segurando o seu queixo, fazendo-a encarar o meu olhar faminto.—Do seu pau, gostoso… dentro de mim. Agora! — ela responde sem hesitação, me deixando ainda mais duro, se é que isso é possível.Sorrio de lado, meu instinto dominante à flor da pele.— Se quer o meu pau, vai ter… Mas antes, vo
LianaO silêncio nunca foi algo comum nesta casa.Por isso, quando me vejo cercada por um vazio inquietante, cada fibra do meu ser se acende em alerta máximo. Onde estão eles? Cinco adolescentes sob o mesmo teto nunca significam calma, ao contrário, são uma promessa de caos, de risos altos, de brincadeiras que beiram a linha tênue entre o permitido e o proibido. O silêncio, porém, ecoa como um sussurro perigoso pelos corredores.Saio em uma caça silenciosa, meus passos ecoando pelo piso de escuro.E então, eu os encontro, os cinco.Na piscina.O sol da tarde banha a água azul cristalina, refletindo os corpos jovens que mergulham e riem sem nenhuma preocupação. As gêmeas Lambertini, Alice e Alicia, estão espirrando água uma na outra, gargalhando de forma tão sincera que meu coração se aquece. Layane, a mais nova, está encostada na borda, os cabelos escorrendo como seda molhada, um sorrisinho divertido nos lábios enquanto observa os irmãos Lopez, Luan e Leyan, disputando uma corrida até
Angel SantiagoPenso como esse casamento com NIna será útil, principalmente por me facilitar um acordo sólido com David Lambertini. Mas o silêncio da manhã é traiçoeiro.Não é um silêncio qualquer, é denso, carregado de promessas e perigos, o tipo de silêncio que um homem como eu, Angel Santiago, aprendeu a respeitar. Meus olhos se abrem devagar, e a primeira coisa que sinto não é o peso do meu nome ou o fardo de ser um Don. É ela.Nina.Sua cabeça repousa no meu peito, os fios dourados espalhados sobre minha pele marcada pela vida. Seu corpo está parcialmente coberto pelo lençol amassado, uma lembrança muda da noite ardente que compartilhamos. Eu a fiz minha mais vezes do que consigo contar, como se cada toque fosse uma tentativa desesperada de imprimi-la em mim, de garantir que mesmo quando eu voltasse para o Uruguai, seu cheiro, seu gosto, ainda estariam comigo.E agora, a vejo aqui, adormecida, serena. Tão minha e, ao mesmo tempo, livre.Deslizo a ponta dos dedos pelo contorno de
LizandraSerá um sonho?Não quero acordar!Mas arqueio as costa e sinto um arrepio percorrendo todo o meu corpo antes mesmo de abrir os olhos. Um toque quente, firme, desliza pelas minhas coxas, e quando a respiração densa e rouca de David invade meu ouvido, sei que a razão da minha insônia não é um sonho. É ele. Meu marido. O homem que me devora todas as noites e desperta em mim desejos que eu nunca imaginei sentir. Meu corpo reage antes da minha mente, minhas pernas se entreabrem, e a boca dele segue um caminho perigoso que me deixa sem fôlego.— Não cansa nunca, amor? — sussurro, minha voz entrecortada por um gemido involuntário.David apenas sorri contra a minha pele, os olhos ardendo de luxúria. Nossos corpos se entrelaçam em uma fome desesperada, como se fôssemos dois amantes secretos, e não um casal que acabou de trocar alianças. Ele me posiciona, a boca habilidosa explorando cada centímetro do meu clit0ris enquanto minha mão envolve seu pau quente e pulsante. Nossos gemidos
Gêmeos LopezLuanA casa está mergulhada em um silêncio espesso, aquele tipo de quietude que só a madrugada é capaz de proporcionar. As luzes externas piscam de tempos em tempos, e as câmeras de segurança fazem seus movimentos mecânicos, varrendo cada canto da propriedade. Mas nós, eu, Luan, meu irmão Leyan, Alice e Alicia, já estudamos todos os pontos cegos da mansão. Sabemos exatamente onde pisar, o tempo exato entre cada movimento das câmeras, e até mesmo o instante em que Hernan, o chefe da segurança, troca de turno.— Rápido — sussurro, segurando a mão de Alice enquanto atravessamos o jardim, Leyan logo atrás com Alicia colada a ele.O frio da noite não é nada comparado ao calor que queima por dentro. Há uma eletricidade entre nós, uma adrenalina pulsante. Estamos jogando um jogo perigoso, não apenas o de burlar a segurança, mas o de brincar com nossos próprios desejos.Finalmente, nos enfiamos no velho galpão abandonado no fundo da propriedade, um esconderijo perfeito, fora do a
Luan LopezAlicia, ao lado, já está perdida nas carícias de Leyan. A mão dele trabalha devagar entre as pernas dela, dois dedos se movendo em um ritmo controlado, enquanto a sua boca continua torturando os sei0s empinados da gêmea. Ela geme contra o ombro dele, incapaz de conter.Elas nunca fizeram isso antes. Sabemos disso pelo modo como reagem ao nosso toque, inocentes, curiosas, entregues. E isso nos enlouquece ainda mais.Quando Alice chega ao seu limite, sinto seu corpo se contrair ao redor dos meus dedos, e ela enterra o rosto no meu pescoço, abafando um grito contido. Alicia segue logo depois, tremendo nos braços de Leyan, mordendo o lábio inferior para não fazer barulho.O cheiro de desejo paira no ar, denso, elétrico.E então elas olham para nós — curiosas, ávidas.— Podemos... ver vocês? — Alicia pergunta, a voz hesitante, mas cheia de um desejo recém-despertado.Leyan sorri, puxando a mão da nuca dela até sua cintura, enquanto com a outra remove seu próprio cinto. — Só se
DarlanO gosto metálico da impaciência já secou minha boca. A caneta em minha mão gira entre meus dedos, um movimento automático, repetitivo. Os contratos à minha frente estão borrados aos meus olhos, palavras que não fazem sentido, números que não significam nada. Outro acordo fechado, outra fusão bem-sucedida, mais uma jogada estratégica para manter o império Lambertini intacto. Uma rotina que me sufoca.Desde que David foi empurrado para a presidência da máfia, sob a tutela vigilante de Don Vittorio, eu fiquei com a parte boa, “resolver os problemas internos". Estou muito feliz por ele, apaixonado, casou com a mulher da sua vida, mas desde que começaram os preparativos, a porra do grupo Lambertini e os administrativo da máfia ficaram para mim, é fodah!E estou farto. Empresário? Que piada. Eu nasci para o sangue, para a caça. Meu lugar não é atrás de uma mesa polida ou em reuniões enfadonhas. É nas sombras, onde as decisões são tomadas com projétil e lâmina, não com palavras educa