Suspirando e decidindo que preciso entender mais a fundo tudo o que está acontecendo nesse momento, cedo o controle a Osíris e fico preso em meu próprio corpo. Preciso compreender melhor o que faremos a seguir já que somos de famílias inimigas. É uma relação impossível.
Meus olhos fecham brevemente e quando reabrem, brilham em dourado. Osíris a observa como se estivesse estudando uma presa de difícil alcance. Meu peito chia, em um rosnado de reconhecimento. Amber perde o rumo e dá um passo leve para trás, carregada de surpresa, seus movimentos, por mais sutis que tenham sido, não passaram batido da minha fera.
Dando um passo a frente para manter a proximidade, Osíris finalmente fala.
— Acho que devo me apresentar formalmente, já que não tivemos oportunidade antes. Sou Osíris, guardião das terras de Redbloom, do submundo e ... de você.
Ela me olhou com um misto de desafio e fascínio. O nome que eu havia pronunciado, “Osíris”, pareceu dançar no ar entre nós por alguns segundos antes que