᪥. Intro

Ainda nessa mesma noite...

Dois jovens acabaram de sair do seu ninho de amor.

—Hoje você estava com tanta vontade.—Falou enquanto subia as suas calças.

—Eu com vontade de dormir com você?— Chase começou a rir incontrolávelmente.

—Chase eu não sou pateta– Seu parceiro dizia essas palavras sério.

— Mas claro que é. Porque se não fosse...— Retirou uma arma que estava debaixo de sua almofada.

— Estaria vivo—Sorriu e apertou no gatilho atingindo assim na testa do coitado.

Chase ou filho de satanás como ele é chamado alvejou o pobre jovem 3 vezes sendo uma na testa e duas no peito, depois disso colocoua arma na cintura e começou a vasculhar o quarto.

Ele abriu em todas as gavetas, no armário e guarda-roupas quando... Encontrou um relógio de extrema valia.

– É hoje que estou rico!– Pôs a sua camiseta e peguou na mochila de imediato, colocou o relógio no bolso grande da mochila para que ninguém descobrisse.

Neste exato momento ele iria para o Liquor Nite saber quanto custa esse relógio. Fez a mochila dar a volta pelas costas e saiu daquela casa.

Durante o meu percurso vários carros passam pela estrada e nenhum deles decide dar uma pausa para ser morto.

— Isso é uma tremenda tristeza.– Falou cabisbaixo enquanto chutava uma pedrinha.

Já havia se passado meia hora e eu estava quase a chegar no bar quando vi vários carros da polícia e ambulâncias.

O que será que aconteceu? Me escondi por de trás de uns arbustos para tentar ver melhor.

Curioso pousei a mochila e fui até a entrada do bar quando fui barrado por um polícia.

—Só pessoas autorizadas é quem podem entrar—Bateu no meu peito.

— É mesmo?—Baixei a cabeça e comecei a rir.

Quando voltei ao normal saquei a arma da cintura e o atingi no braço. Ele gritava tanto que isso fez com que os seus coleguinhas da mafia viessem.

Mas só que antes deles chegarem eu já tinha tirado o pé. O braço do polícia sangrava tanto que foi tudo por culpa dele.

Consegui entrar no bar felizmente quando me deparei com o maior rio se sangue já visto, as pessoas que viram de perto estão atordoadas,os polícias tentam acalmar os desolados e vários corpos são retirados,no final é muita coisa para digerir.

Achei incrível que alguém tenha assassinado mais pessoas do que eu, e sinceramente só me restava dar os meus parabéns.

Estava tão feliz que senti que pisei em alguém.

– Mas que porra é essa?– Olhei para baixo.

Um jovem de cabelos pretos ondulados está caído bem na minha frente, a sua cabeça sangrava muito e penso eu que já deu.

Continuei a pisar nas suas costas quando o feiticeiro moveu o dedo indicador esquerdo. Assustado porque morto não ressuscita me vi na necessidade de colocar dois dos meus dedos em seu pescoço quando fiquei chocado.

Essa pessoa não bateu as botas. O que é surpreendente. Algo me dizia que eu devo ajudar esse coitado, mas não tinha nada que fazer visto que ele poderia morrer de um possível avc.

Dei meia volta para ir a busca da minha mochila quando senti um aperto enorme no coração. Foi por isso que suspirei e voltei para colocá-lo nos meus braços,por mais incrível que seja o jovem é tão leve que poderia levantá-lo quantas vezes eu quisesse.

Agora a pergunta que não se quer calar é como vou sair daqui, pegar na minha mochila e ir ao hospital? Fiquei pensativo durante um tempo quando o meu modo inteligente decidiu se ativar.

Eu Chase mestre das ideias tive uma brilhante e magnifica.

—Oliver,Oliver não morra!—Comecei a gritar.

— Alguém me ajude, por favor me ajudem,o meu namorado está quase a morrer!—Gritei, e falei como se estivesse a entrar em pânico.

Os socorristas ouviram os meus pedidos e vieram ver o jovem. Colocaram uma máscara de oxigénio nele e o puseram em uma maca.

Muitas horas depois...

Eu acabei por passar a noite no hospital com aquele jovem e mesmo assim me pergunto o porquê.

Porquê que eu ajudei esse jovem sendo que ele poderia morrer aí.

Mas não posso negar que o rosto dele despertou uma curiosidade enorme em mim.

– Ele é bonito. – Disse enquanto olhava para os azulejos do hospital.

Continuei pensativo até que o médico veio até mim.

—O senhor fez muito bem de ter chamado a ambulância porque se não teríamos perdido o seu parceiro. Trata-se de um traumatismo craniano e apesar de ser leve coisas graves teriam acontecido.

—O tratamento pode ser seguido em casa e as sequelas são poucas.—Sorriu

—Muito obrigado doutor agora vou ter com ele– Sorri e entrei no quarto.

Abri a porta do quarto e encontrei o Tiago acordado. Claro que ele ficou assustado quando me viu e eu como sou a favor do amor soltei um riso.

— Senhor Tiago o que você tinha na cabeça para se meter comigo?— Encostei a cadeira bem do lado dele.

Dava para ver que ele está assustado e um susto numa hora dessas é a melhor coisa a se fazer.

— N-n-não me mate por favor eu não fiz nada de mais...– Baixou a cabeça

—Claro que você fez e tudo de mais. Por ser curioso milhares de pessoas morreram.

—Não foi o senhor quem disse que queria descobrir o que eu faço? É isso que eu faço. Eu elimino as pessoas curiosas que tentam se meter no meu caminho e olha que eu elimino sem piedade. E que sirva de aviso!– Dei meia volta e saí do quarto.

Se uma pessoa não conhece o próprio stalker ela no mínimo é maluca, o menino é meu fã e nem esconde. Ele pagou por ter me seguido durante esse tempo todo e mais um monte de pessoas também.

Já diz o velho ditado: Por um todos pagam é triste,mas verdade.

Dias antes da desgraça aconter.

Estou sentado na varanda da minha casa observando o vizinho que se diz querer ser meu amigo.

Seu nome é Tiago De Jesus e mais alguma coisa. Ele tem a mesma idade que eu mas a diferença é que ele é filho de imigrantes e eu não.

Como eu sei isso? Estudamos juntos quando éramos pequenos e ele sempre foi reservado e muito calmo, o que despertou uma curiosidade enorme em mim.

Peguei no meu telefone e coloquei um vídeo dele a tomar banho.

Não pude parar de olhar para o seu corpo magro, a água molhando os seus cabelos ondulados poderia ser o charme? Eu não sei. Mas de qualquer forma eu quero esse rapaz para mim.

Já teve algumas vezes que o vi frequentar o mesmo bar que eu. E isso me fez pensar em algo.

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