Teófilo já estava há dois dias sem se alimentar.
Estranhamente, essa fruta, que mais parecia um pepino, exalava um aroma leve e refrescante, despertando nele um certo apetite.
Ele mordeu ela algumas vezes, o suco era abundante e doce, trazendo uma sensação de frescor ao local que tocava e aliviando consideravelmente sua dor.
— Isso é um remédio? — Perguntou ele a Laís.
Laís concordou com a cabeça e trouxe a ela mais alguns itens que ele nunca havia visto antes, sem saber se eram frutas ou vegetais.
Teófilo se apressou em comê-los, embora não pudessem desintoxicá-lo, esses alimentos lhe deram um pouco de energia e seu estado físico melhorou ligeiramente.
— Obrigado, Laís. — Ele estendeu a mão novamente para acariciar a cabeça de Laís e disse, sem querer. — Não sei quem são seus pais, mas eles tiveram uma filha tão atenciosa e adorável quanto você.
Laís piscou para ele, pensando se ele poderia ser seu pai, já que ele e Joyce eram tão parecidos.
Enquanto ela refletia, Teófilo soltou sua