Patrícia abriu os olhos repentinamente e se sentou, justo no momento em que havia acabado de adormecer, sem entender o que a havia despertado de repente.
Instintivamente, desceu da cama para verificar os arredores, nem as águas do mar estavam agitadas, nem ruídos eram audíveis. O que teria causado seu despertar?
Era tarde da noite quando Patrícia abriu a porta do quarto e viu, não muito distante, um homem fumando.
Durante o tempo que estiveram juntos, ela nunca tinha visto Raul fumar, mas ali estava ele, encostado casualmente no corrimão.
A iluminação do corredor era fraca, tornando quase impossível ver claramente seu rosto, e seu corpo estava envolto em sombras.
Apenas as pontas de seus dedos brilhavam em escarlate, e seus dedos esguios eram visíveis.
Sua aura era completamente diferente do usual, como uma lua fria envolta em névoa negra, exalando um ar misterioso e sinistro.
No momento em que viu Patrícia, Raul rapidamente jogou o cigarro fora, descrevendo uma parábola vermelha