No estacionamento subterrâneo, Félix estava visivelmente irritado.
A tela do celular exibia um número virtual. Ao atender, sua voz era fria:
- Se você veio para assistir ao espetáculo, aconselho que fique quieto.
- Vim para fazer negócios com você.
- É mesmo?
- Sei que você gastou muito dinheiro ao longo dos anos. Posso propor um negócio de um bilhão com você. Interessado?
- Continue.
A voz do homem soou firme:
- Mate Patrícia para mim, e te pago um bilhão.
No escritório da presidência.
Patrícia se virou para ele:
- Alguma novidade? Conseguiu alguma pista?
- Não encontrei pistas sobre essa pessoa, mas este teatro todo pode acabar agora. Quer ver o espetáculo?
Patrícia piscou:
- Eu posso?
- Claro, quem deve se desculpar não é você, mas elas.
Teófilo resolveu as questões da empresa e dirigiu ele mesmo Patrícia até a praia.
Já era quase noite, e Patrícia podia vislumbrar a linha costeira. Ela tinha um medo instintivo do mar, até sua respiração se tornou mais tensa.
Teófilo, conhecendo as