Teófilo tinha um avô rigoroso, mas que o protegia com fervor.
Ele não contava a verdade a Teófilo, dizendo apenas que seu pai estava muito ocupado com o trabalho e, por isso, não podia voltar para casa.
Naquela época, o ingênuo Teófilo acreditava que seu pai estava apenas trabalhando fora para sustentar a família, sem saber que ele tinha outra família por lá.
O pequeno menino, que ainda nada sabia, entendia muito sobre Teófilo.
Félix e outros amigos cobriram Teófilo com bolo, atingindo seu rosto, braços, pescoço e corpo inteiro.
Eles riam dele, enchendo os ouvidos de Teófilo com risadas.
Teófilo não se importava com isso, ele apenas olhava fixamente para Felipe.
Ele pensava que Felipe sentiria pena e o levantaria ou impediria as zombarias das outras crianças.
No entanto, ele apenas ficou ali, indiferente, como um estranho.
Félix, com seu rosto amigável, dizia as palavras mais cruéis:
- Irmão, você e sua mãe nunca deveriam ter existido. Um dia, eu tomarei tudo que é seu, pois dev